Uma unidade de negócios do Bradesco, localizada no Parque Edu Chaves, zona norte de São Paulo, foi alvo de assalto no dia 19 de outubro. O local não possui vigilantes e porta giratória.
De acordo com o movimento sindical, foi cobrado do banco que todos os funcionários recebam assistência psicológica e atendimentos necessários. Além disso, foi destaca a importância da abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), que registra a doença adquirida durante o trabalho na empresa, como transtornos psicológicos causados por trauma decorrente de uma ação violenta, como o assalto, no caso. O CAT também auxilia na perícia do INSS para o reconhecimento do benefício como acidente de trabalho (Espécie 91), garantindo ao trabalhador estabilidade de 12 meses, recolhimento das contribuições previdenciárias e do FGTS.
Em 12 meses, visando redução de custos, o Bradesco fechou 242 agências e abriu 92 novas unidades de negócio. Apesar do modelo destas unidades não terem o mesmo volume de movimentação financeira que as agências, a presença de caixas eletrônicos de autoatendimento que recebem transações em espécie continua atraindo quadrilhas especializadas.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região é contra esse modelo que coloca em risco a vida dos trabalhadores, clientes e usuários das unidades. A entidade já está pleiteando na Justiça, através de uma uma ação coletiva, que o Bradesco cumpra a legislação e garanta a segurança dos trabalhadores das agências digitais e de negócios.