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O cerco se fecha: Fabrício Queiroz é preso na casa de advogado da família Bolsonaro

19/06/2020

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A operação “Anjo”, do Ministério Público do Rio de Janeiro e do Ministério Público de São Paulo, prendeu na manhã de ontem, 19, Fabrício Queiroz, ex-assessor do hoje senador Flávio Bolsonaro. Ele estava em uma casa em Atibaia, interior de São Paulo, que pertence a Frederick Wassef, advogado de Flávio e também do presidente Jair Bolsonaro.

Flávio Bolsonaro e Wassef deram várias declarações alegando não terem informações sobre o ex-assessor, cujo paradeiro era incerto desde o ano passado. No entanto, Osvaldo Nico Gonçalves, delegado da Polícia Civil de São Paulo que participou da prisão, afirmou que, segundo o caseiro do local, Queiroz estava lá há cerca de um ano.

Esse é mais um capítulo que coloca a família do presidente da República em maus lençóis por episódios envolvendo desvio de dinheiro público, corrupção e envolvimento com milícias no Rio de Janeiro. Com a prisão de Queiroz, as investigações chegam a uma fase decisiva e fecham o cerco em torno de Bolsonaro e seus filhos.

Queiroz é investigado por participação em operação de desvio de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras entregue à Polícia Federal à época apontou uma movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz, que atuava como chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro.

O esquema ficou conhecido como “rachadinha”, em que parte do salário de assessores fica com o parlamentar e parte com funcionários “fantasmas”.

A investigação não se restringe apenas ao filho de Bolsonaro, que atuou inúmeras vezes para obstruir a apuração do caso que envolvia seu gabinete quando era deputado federal no Rio de Janeiro, entre 2003 e 2018.

Envolvem também o próprio presidente e a primeira-dama, Michele Bolsonaro. Queiroz depositou R$ 24 mil na conta de Michele em transação ainda sem explicação.

Essa situação coloca cada vez mais em descrédito o governo de Bolsonaro, que se elegeu com o discurso de “combate à corrupção”, mas tem a família cada vez mais envolvida em denúncias de desvio de dinheiro público, esquemas fraudulentos e envolvimento com milicianos.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região e a CSP-Conlutas, central sindical à qual o Sindicato é filiado, reafirmam sua política pelo “Fora Bolsonaro e Mourão e toda essa corja de corruptos”.

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