A Confederação Nacional do Transporte (CNT), que apoiou a candidatura do presidente eleito Jair Bolsonaro, divulgou nota defendendo o fim da Justiça do Trabalho e a extinção do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
“É lamentável o que vem acontecendo no TST. No momento em que existe uma nova Legislação Trabalhista, que modernizou muito a relação patrão/empregado, o TST continua com suas súmulas antigas, que vem causando confusão na primeira instância, com decisões contrárias às novas leis trabalhistas, e gerando insegurança jurídica para os empresários”, afirmou Clésio Andrade, presidente da CNT.
Para Clésio, o Tribunal Superior do Trabalho deveria ser extinto no novo governo e suas funções repassadas ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para “garantir um olhar menos enviesado da Justiça”.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região não concorda com o posicionamento da CNT. Mesmo longe da estrutura ideal, a Justiça do Trabalho ainda serve de balança na relação tão fragilizada entre o empregador e empregado.