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Brasil registra quase 200 mil milionários em 2019

17/07/2020

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De acordo com o World Wealth Report de 2020, publicado pelo instituto de pesquisa Capgemini, o número de milionários no Brasil cresceu 7% e chegou a 199 mil em 2019. Em números brutos, o Brasil é 18º país com o maior contingente de milionários, parte em razão do seu tamanho, já que fica na frente de países ricos como Suécia e da Áustria.

Os quatro primeiros colocados no ranking, Estados Unidos, Japão, Alemanha e China, concentram 61,6% da chamada população HNWI (sigla para ​indivíduo com alto patrimônio líquido, uma pessoa com investimentos superiores a US$ 1 milhão).

A pesquisa também revelou que de 2018 a 2019, o total dessa população subiu 8,8%, com aumento em todas as regiões do mundo. São 19,6 milhões de pessoas, contra 18 milhões em 2018. A riqueza cresceu 8,6% e representa US$ 74 trilhões. Na América Latina, a alta foi de 2,7%.

Em 2018, o relatório apresentou a primeira baixa de milionários após sete anos consecutivos de alta. A queda foi consequência da guerra comercial entre China e Estados Unidos.

Apesar da pandemia de coronavírus, provavelmente, o número de milionários no Brasil irá aumentar ainda mais em 2020. Imunes à crise, os milionários não precisam se preocupar com as grandes questões que assolam a vida da maioria dos brasileiros: fome, desemprego, moradia e qualidade de vida. Se antes da pandemia a desigualdade social já era cruel, agora ela é um abismo.

A Argentina, Brasil e México liderarão o aumento regional da pobreza devido à pandemia de coronavírus, segundo a Comissão Econômica das Nações Unidas para a América Latina e o Caribe (Cepal). A pobreza crescerá 10,8% na Argentina, 7,7% no Brasil e 7,6% no México, números até três vezes maiores que as previsões para o resto dos países.

Segundo as projeções, o PIB cairá 9,1%, haverá 45,4 milhões de novos pobres, 8,5 milhões de empregos serão perdidos nos próximos seis meses e 2,7 milhões de empresas fecharão as portas.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, os efeitos devastadores da pandemia poderiam ser menores se o atual governo se preocupasse em incentivar políticas públicas para diminuir a desigualdade social no País. No entanto, Bolsonaro só se permite agir em favor dos banqueiros e grandes empresários, e contra os pobres e os direitos dos trabalhadores.

 

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