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69% dos brasileiros dizem acreditar que situação econômica do país não vai melhorar

05/01/2021

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Cerca de sete em cada dez brasileiros avaliam que a situação econômica do país não irá melhorar nos próximos meses, de acordo com pesquisa realizada de 8 a 10 de dezembro de 2020, pelo Datafolha.

Para 41% dos entrevistados pelo instituto, a expectativa é de piora; para 28%, a situação vai ficar como está e para outros 28%, ela vai melhorar. A pesquisa ouviu, por telefone, 2.016 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Apesar de 2020 ter sido um ano atípico com a pandemia do novo coronavírus em evidência, os percentuais verificados na pesquisa anterior, em 2019, são praticamente os mesmos. Ou seja, mesmo sem crise sanitária, os brasileiros já estavam sem perspectiva em relação a melhora da economia.

O levantamento feito em dezembro de 2019, mostrou que 24% esperavam piora, 31%, estabilidade, e 43% achavam que iria melhorar.

2021

O mercado financeiro espera que neste novo ano, o crescimento seja retomado. No entanto, a certeza é de que esse crescimento não será suficiente para repor as perdas do ano passado, o que só deve ocorrer em 2022.

Auxílio Emergencial

A pesquisa do Datafolha mostrou também que o auxílio emergencial foi a única fonte de renda para 36% das famílias que receberam pelo menos uma parcela do benefício no ano passado. Os dados mostram que 39% dos entrevistados pediram o auxílio emergencial, e 81% desses pedidos foram atendidos. O benefício alcançou quase 70 milhões de brasileiros.

Segundo estudo do pesquisador Vinícius Botelho, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, a redução do auxílio emergencial pela metade colocou a renda de cerca de 7 milhões de pessoas abaixo do nível de pobreza de até R$ 5,50 por dia em outubro de 2020, em relação ao verificado em setembro, e esse número deve subir para quase 17 milhões com a extinção do benefício.

Mais incertezas 

O mercado de trabalho também é outro fator que continuará caminhando na incerteza durante 2021. Com as demissões em massa ocorridas durante a pandemia e com o desemprego batendo novo recorde em novembro do ano passado, atingindo 14 milhões de brasileiros, a perspectiva de uma melhora significativa é baixa.

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, as pesquisas do Datafolha comprovam que a ineficiência do governo Bolsonaro diante da retomada econômica não se resumiu à pandemia. Mesmo sem a crise sanitária, os brasileiros já estavam desesperançosos e, agora, a situação é ainda pior.

Em 2020 Bolsonaro não salvou a economia e muito menos as vidas de milhares de brasileiros vítimas da Covid-19. Pelo contrário, ampliou as desigualdades e menosprezou essa doença que já matou mais de 196 mil pessoas no país.

 

 

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