Em 2022, o Santander desbancou o Bradesco e ganhou o troféu de pior banco do ano, dado pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, com base nos ataques praticados contra os trabalhadores durante todo período.
Em julho, o Santander foi condenado a pagar R$ 275,4 milhões por danos morais coletivos aos seus funcionários em razão de metas abusivas, adoecimentos mentais e práticas de assédio moral. Tomada pela maioria da 1ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, a decisão é resultado de duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho contra o banco.
O Santander está entre as empresas que mais geram adoecimentos mentais no Brasil. De 6.763 bancários afastados, entre 2012 e 2016, por doença e que recebem auxílio do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), 26,38% são ou foram empregados do banco, totalizando 1.784 trabalhadores. De acordo com o MPT, em apenas uma das agências da instituição, 43% dos empregados declararam já “ter pensado em dar fim à sua vida”.
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