Está marcada para as 17h30 desta quinta-feira (11) uma nova reunião entre o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). As entidades voltam a conversar sobre assuntos relacionados à pandemia.
A intenção é que haja uma reunião por semana, para que os bancos possam se adaptar mais rapidamente às diferentes realidades do país, que mudam a todo momento.
Na última conversa, por exemplo, ocorrida no dia 5, ainda não estavam em vigor nem o toque de restrição imposto pelo governo do estado de São Paulo (iniciado dia 6) e nem as novas medidas anunciadas pela Fenaban para tentar conter a disseminação do coronavírus (desde o dia 8, os bancos restringiram em muito a entrada de clientes nas agências e as visitas externas, entre outras).
Hoje o Sindicato vai cobrar da Fenaban protocolos de segurança mais rigorosos e uniformes, testes mais frequentes de Covid-19 para a categoria, ampliação do teletrabalho, suspensão das demissões, redução das metas e, por fim, que as agências tenham o horário de funcionamento diminuído, atendendo somente casos absolutamente essenciais.
Febraban cobra vacinação mais rápida
O Valor Econômico publicou nessa quarta-feira (10) uma reportagem em que destaca o discurso do presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, na abertura do 12º Prêmio Infi-Febraban de Economia Bancária, ocorrido na terça (9).
De acordo com o jornal, entre outras coisas, Sidney “defendeu também um pacto entre governo, Congresso, setores da economia e sociedade pelas reformas, especialmente a administrativa e a tributária”. Para ele, o teto de gastos é “inegociável”, para que não haja desorganização fiscal, caminho que qualificou como “sem volta e desastroso”.
“Para voltar a crescer, o Brasil só tem um caminho: controle firme da pandemia, vacinação rápida e em massa, forte disciplina fiscal e uma agressiva agenda de reformas”, afirmou.
Ainda segundo a reportagem, “à tarde, o presidente da Febraban fez visita ao ministro da Economia, Paulo Guedes, em Brasília, e levou a ele a defesa da vacinação em massa, o mais rápido possível, e das reformas que dão sustentabilidade fiscal”.
O Sindicato concorda com a pressa da Febraban pela vacinação, porém, não entende por que, em um momento tão grave como o que vivemos, com mais de 2,3 mil mortes por dia, os banqueiros insistam em falar de retirada de direitos e enxugamento de gastos. Hoje, o Brasil só não está com um volume ainda maior de mortes por conta do SUS e dos investimentos do Estado em saúde.