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Solução para os rombos da Seguridade Social passa por uma maior taxação sobre os milionários

23/02/2021

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Na virada do ano, o jornal El País publicou uma reportagem sob o título “Pandemia faz as maiores fortunas do planeta dispararem”. O texto começa contando que “o coronavírus enxugou as economias de milhões de famílias, mas não as dos mais ricos”. Das 20 pessoas mais endinheiradas do mundo, apenas três viram sua fortuna diminuir no ano passado.

Visto como um todo, esse grupo de bilionários chegou ao final de 2020 “com um patrimônio que soma 1,77 trilhão de dólares (8,83 trilhões de reais, aproximadamente o valor do PIB brasileiro)”. A cifra é 24% maior que a de um ano antes.

No ranking elaborado pela Bloomberg, empresa que atua reportando e analisando dados do mercado financeiro, o primeiro brasileiro, na 66ª posição, é Jorge Paulo Lemann, com patrimônio de US$ 23,8 bilhões e aumento de US$ 252 milhões em relação a 2019.

Há ainda outros oito brasileiros entre os 500 mais ricos do mundo, sendo quatro deles da família Moreira Salles: Eduardo Saverin (US$ 14,8 bilhões), Jorge Moll (US$ 14, 3 bilhões), Marcel Telles (US$ 11,3 bilhões), Carlos Sicupira (US$ 10 bilhões), Pedro Moreira Salles (US$ 5,67 bilhões), João Moreira Salles (US$ 5,23 bilhões), Fernando Moreira Salles (US$ 5,23 bilhões) e Walter Salles (US$ 5,23 bilhões).

Milionários deveriam pagar mais impostos

Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, taxar muito mais incisivamente os rentistas e milionários ajudaria o Brasil a custear, por exemplo, a Previdência e o Sistema Único de Saúde (SUS) sem a necessidade de reformas que só penalizam a classe trabalhadora, como a trabalhista e a previdenciária.

A entidade defende que o país crie um imposto sobre grandes fortunas, que tribute dividendos e lucros sobre aplicações financeiras , que aumente a tributação de heranças milionárias e que aumente a alíquota máxima do Imposto de Renda, reduzindo os impostos sobre os salários e o consumo, que flagelam a base da pirâmide social. O Brasil passa por um grave problema de arrecadação e não são os mais pobres que devem pagar a conta.

No ano passado, a Argentina aprovou o “Aporte Extraordinário a Grandes Fortunas” para ajudar no combate à pandemia. Com essa medida pontual, o governo pretende arrecadar o equivalente a R$ 18 bilhões neste ano.

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