Ontem, dia 28, durante a 135ª reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), “quatro resoluções que tratavam de preservação ambiental foram derrubadas”, informa o portal de notícias G1.
Segundo a notícia, duas das resoluções revogadas “restringiam o desmatamento e a ocupação em áreas de preservação ambiental de vegetação nativa, como restingas e manguezais”.
Com a derrubada das outras duas resoluções, o colegiado presidido pelo próprio ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, eliminou “critérios de eficiência de consumo de água e energia para que projetos de irrigação fossem aprovados” e “liberou a queima de lixo tóxico em fornos usados para a produção de cimento”.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o ministro vai na contramão do que pregam organizações de defesa do meio ambiente e da saúde em todo o mundo.
A queima de lixo tóxico em fornos de cimento foi proibida em 1999, e Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que seja feita em ambientes controlados, já que podem causar danos à saúde da população.
Quanto à derrubada das resoluções que reconheciam como áreas de preservação permanente (APP) faixas de vegetação próximas ao litoral e a represas e reservatórios de água, isso só mostra que o compromisso do governo Bolsonaro é com as empresas, em detrimento do bem da sociedade. Vergonha!