A Folha de S.Paulo publicou ontem, dia 20, uma reportagem informando que “os recursos para fiscalizações trabalhistas e operações de combate ao trabalho escravo caíram quase que pela metade no governo Jair Bolsonaro (sem partido) na comparação com a média de anos anteriores”.
Segundo o jornal, “essa é a menor verba para fiscalizações trabalhistas, de acordo com a série histórica do Siop (Sistema de Planejamento e Orçamento) do Ministério da Economia, iniciada em 2013”.
De 2013 a 2018, a verba para essas ações de fiscalização foi, em média, de R$ 55,6 milhões por ano, mas, a partir de 2019, a média caiu para R$ 29,3 milhões.
Os números trazidos pela Folha levam em conta, inclusive, a previsão orçamentária para 2021. “De um total de R$ 1,5 trilhão de despesas previstas para o próximo ano, foram reservados R$ 24,1 milhões para operações de inspeção de segurança e saúde no trabalho, combate ao trabalho escravo e verificações de obrigações trabalhistas”.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a enorme redução no orçamento destinado a essas fiscalizações só vem reforçar o que todos já sabem: que o governo Bolsonaro não tem nenhum compromisso com a classe trabalhadora.