Na nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários, com validade de dois anos, ficou definido um reajuste de 1,5% e abono de R$ 2 mil para este ano. A previsão é de que o abono seja depositado neste mês ou em outubro.

A simulação abaixo, feita pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), mostra o valor real aproximado que cada bancário irá receber, de acordo com as respectivas faixas salariais e descontos, considerando que sobre o abono incide imposto de renda.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, da mesma maneira como já fez em 2016, vai ajuizar uma ação pleiteando a isenção do imposto sobre o abono, pois entende que abono não é verba salarial, e sim indenizatória — portanto, não pode ser tributado.

PLR
A antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) é composta da chamada “Regra Básica” (equivalente 54% do salário reajustado em setembro de 2020, mais fixo de R$ 1.514,78, limitado a R$ 8.126,01 e ao teto de 12,8% do lucro líquido – o que ocorrer primeiro) e da “Parcela Adicional” (equivalente a 2,2% do lucro líquido do primeiro semestre de 2020 distribuídos linearmente, limitado a R$ 2.524,62).

No caso da PLR da Caixa Econômica Federal, o governo Bolsonaro, por meio da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), limitou a PLR e a PLR Social a, no máximo, três remunerações básicas (RBs) por empregado.

Dessa forma, a Caixa garantiu o pagamento de pelo menos uma remuneração base a todos os empregados, mesmo que a soma das PLRs (Fenaban e Social) não atingisse este valor. Entretanto, como já mencionado, o bancário só pôde receber, no máximo, três remunerações base.

A antecipação da PLR será creditada aos bancários ainda neste mês de setembro. A primeira parcela deverá ser depositada em até 10 dias após assinatura da convenção coletiva.

O Sindicato assinou a CCT no dia 10.