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Bancários aceitam proposta rebaixada da Fenaban

01/09/2020

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“Quem não luta pelo o que quer, aceita o futuro que vier…”

Na noite de ontem, 31, em uma triste assembleia com pouco mais de 30 pessoas, realizada no Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, foram aceitas as propostas da Fenaban, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Na sexta-feira, 28, a Federação ofereceu nova proposta de acordo bianual, que inclui reajuste para este ano de 1,5% e abono de R$2 mil. Já para o ano que vem, está garantido o INPC mais 0,5%. Além disso, foram mantidas todas as cláusulas já existentes da atual Convenção Coletiva da categoria. Na assembleia, também foram aprovados os Acordos Aditivos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região havia aprovado indicativo de greve para o último dia 27, no entanto, como em todo o País os sindicatos ligados à Contraf-CUT não aderiram à paralisação, a avaliação da diretoria da entidade foi que seria inviável realizar greve somente nas 49 cidades representadas pelo Sindicato.

Infelizmente, um futuro de reestruturação com a extinção de carteiras e prefixos, junto com a criação de lojas sem caixas, sem seguranças e com terminais recicladores no modelo do Santander, aguarda os bancários do Banco do Brasil.

A rotina de longas jornadas de trabalho (algumas delas gratuitas), estresse constante pela demanda do auxílio emergencial junto com cobrança de metas, somadas a perda salarial e um aumento no Saúde Caixa, seguirá sendo realidade na CEF.

As demissões, suspensas desde março por conta da pandemia do novo coronavírus, começarão a aparecer novamente, pois ao contrário do acordo com a Petrobrás, por exemplo, que prevê 2 anos sem demissões, o acordo proposto pela Fenaban não levou em conta o tema, assim como a regulamentação do home office e tantos outros pontos de grande importância para a categoria que foram deixados de lado pelos banqueiros.

Para piorar, no Acordo Coletivo foram acrescentadas cláusulas que obrigam os bancários a procurar a Fenaban a cada nova ação ajuizada e também a famigerada cláusula que obriga o desconto da comissão já paga na jornada de oito horas.

Para o Sindicato, mesmo com a manutenção de todas as outras cláusulas dos acordos anteriores, o reajuste e as propostas aceitas são migalhas, diante do lucro de mais de 100 bilhões somados dos 5 maiores bancos em 2019.

Fomos derrotados neste ano. No entanto, é importante que todos entendam que essa derrota tem o dedo da Contraf-CUT, que teatraliza a luta após arrecadar milhões com o desconto negocial. O Sindicato sempre alertou o mal que a reforma trabalhista de Temer faria e tem alertado sobre os ataques do governo Bolsonaro, que já retomou a política do abono que tanto achatou o salário da categoria nos anos 90 e 2000.

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