Enquanto acumulam-se os casos de covid-19 no Brasil, o governo de Jair Bolsonaro vai acumulando militares no Ministério da Saúde. O novo ministro, general Eduardo Pazuello, não é formado em Medicina e, nos últimos dias, já nomeou pelo menos 12 outros militares — nenhum médico.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a pasta está sendo aparelhada em detrimento de profissionais de carreira, de pessoas que entendem de questões de saúde.
Veja o nome dos militares nomeados, conforme relação divulgada pelo colunista Guilherme Amado, da Época:
- coronel Antônio Élcio, para secretário-executivo substituto;
- tenente-coronel Reginaldo Machado, para diretor do Departamento de Gestão;
- coronel Luiz Otávio Franco Duarte, para assessor especial;
- tenente-coronel Marcelo Duarte, para assessor do Departamento de Logística;
- subtenente de infantaria André Botelho, para coordenador de contabilidade;
- major Ramon Oliveira, para coordenador de Inovações de Processos;
- subtenente Giovani Cruz, para coordenador de Finanças do Fundo Nacional de Saúde;
- tenente-coronel Marcelo Pereira, para diretor de programa;
- tenente-coronel Vagner Rangel, para coordenador de execução orçamentária;
- major Angelo Martins, para diretor do Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS;
- tenente Mario Costa, para a Subsecretaria de Planejamento e Orçamento;
- capitão Alexandre Magno, para assessor.