O Auxílio Emergencial, destinado principalmente a trabalhadores informais nestes tempos de pandemia, foi criado para ser pago em três parcelas de R$ 600. Mas agora o governo federal pensa em estendê-lo por mais um ou dois meses (julho e, talvez, agosto). Só que, em vez dos R$ 600, o auxílio seria de R$ 200.
No dia 19, numa reunião com empresários, Paulo Guedes disse: “É possível que aconteça uma extensão. Mas será que temos dinheiro para uma extensão a R$ 600? Acho que não.”
Para o ministro da Economia de Bolsonaro, o auxílio não poderia ser maior que os R$ 200 pago aos beneficiários da Bolsa Família: “Se o Bolsa Família é R$ 200, não posso pagar mais que isso a um chofer de táxi no Sudeste”.
A preocupação de Guedes é a seguinte: “Se falarmos que vai ter mais três meses, mais três meses, mais três meses, aí ninguém trabalha. Ninguém sai de casa e o isolamento vai ser de oito anos porque a vida está boa, está tudo tranquilo. E aí vamos morrer de fome do outro lado. É o meu pavor, a prateleira vazia.”
Já a preocupação do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região é que esses R$ 200 não sejam nem de longe suficientes para auxiliar trabalhadores com dificuldades financeiras.