No dia 26, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região protocolou no Ministério Público do Trabalho uma representação contra os descomissionamentos irregulares do Banco do Brasil.
São irregulares porque, no acordo coletivo aditivo (ACT) celebrado entre o BB e seus funcionários, há regras bem definidas para os descomissionamentos. O ACT estabelece que, para os gerentes médios e assistentes perderem seu adicional de função, são necessários três ciclos avaliatórios consecutivos de GDP com desempenhos insatisfatórios.
Na denúncia apresentada ao MPT, foram citados nominalmente o superintendente da Estadual Oeste, Euzivaldo Vivi, e a gerente regional, Cristiane Albuquerque, como os responsáveis por uma política de constantes ameaças aos bancários, independentemente do cumprimento ou não de metas. O resultado é que, na denúncia, são listados mais de 30 trabalhadores descomissionados de 2017 para cá.
A petição cita ainda duas denúncias anônimas que o MPT já havia recebido contra as práticas da gerente regional.
O Sindicato espera que o MPT abra processo investigatório para apurar o que está ocorrendo na Estadual Oeste do BB e, consequentemente, que cesse o assédio no banco.