O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região esteve na Vigilância Sanitária/Epidemiológica de Pederneiras, no dia 28 de dezembro, para denunciar as condições precárias em que os funcionários lotados no “Arquivo Geral” do Banco do Brasil estão submetidos. A denúncia foi levada ao setor para que a equipe técnica avalie as condições de funcionamento do local e identifique os riscos e os danos à saúde dos trabalhadores.
Há dois anos, bancários e terceirizados precisaram colocar coberturas de papelões em cima das estações de trabalho para conter as fezes de pombos que se abrigaram no interior da unidade. Desde então, foi solicitado à direção do banco uma estrutura para vedar os espaços, no entanto, até o momento, nada de concreto foi feito.
No início de dezembro, o Sindicato cobrou da DIPES a solução do problema. Contudo, o banco informou que o prazo necessário para conclusão da contratação, fabricação e instalação da cobertura metálica sobre a área das estações de trabalho será de 90 dias.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, o tempo estimado é elevado e inaceitável, ainda mais por se tratar de uma situação que coloca em perigo a saúde dos trabalhadores, já que as fezes de pombos podem transmitir algumas doenças, como intoxicação alimentar, infecção fúngica, infecção pulmonar, além de doenças alérgicas. A entidade espera que a denúncia feita à Vigilância acelere a morosidade do banco.
Arquivo Bauru
O mesmo problema também está ocorrendo no Arquivo Bauru. Lá, os funcionários cobriram os computadores com lonas, para não haver contato com as fezes dos pombos. Após intervenção do Sindicato, a direção do banco realizou vistoria na unidade na última quinta-feira (28) e afirmou que pretende adotar solução semelhante a de Pederneiras.