O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região assinou, no dia 10, em São Paulo, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria e o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil. Os documentos, assinados por Paulo Tonon, diretor que representou a entidade, terão vigência até 2026 (acordo bianual).
O reajuste da categoria ficou definido em 4,64% nos salários e demais verbas, como vales alimentação e refeição, auxílio creche/babá e PLR. Com o INPC acumulado entre setembro de 2023 a agosto 2024 em 3,71%, o aumento neste ano foi de 0,9%. Para 2025, o aumento será de 0,6%.
Além disso, ficou definido reajuste de 8% na verba de requalificação (passando para R$ 2.285,84); reajuste salarial de 15% para contínuos e pessoal da portaria; aumento de 4,64% na 13ª cesta alimentação e adiantamento desse benefício para 1º de outubro.
ACT Caixa
O ACT da CEF foi assinado pelo Sindicato no dia 16, após ser aprovado pela maioria dos empregados que estiveram presentes em assembleia realizada na noite do dia 13. Um dia antes, os bancários da base de Bauru e região haviam rejeitado o acordo e deflagrado a greve. No entanto, a aprovação em nível nacional, somada à informação de que o acordo seria assinado e a promessa do crédito da PLR, infelizmente, minou a greve.
A CEF, inclusive, marcou como falta o dia paralisado em Bauru e região (13). O Sindicato irá negociar com o banco essa situação e reitera que não deixará os trabalhadores que paralisaram suas atividades desamparados.
A Contraf traiu os trabalhadores, “enterrando ainda viva” a Campanha Salarial 2024. São 7 anos sem greve e de traição de um Comando que se diz estar do lado dos trabalhadores, mas que se acovarda diante dos banqueiros. Revoltante!