A pressão do movimento sindical no sentido de preservar a saúde dos trabalhadores em meio à pandemia do novo coronavírus surtiu efeito no Santander, que ontem, 6, pôs em prática o revezamento de agências em Bauru.
A medida consiste em alternar as agências abertas ao público, “liberando” por 15 dias, para que fiquem em casa, funcionários das agências fechadas.
No entanto, o período de afastamento do trabalho será considerado como férias pelo banco, com o que o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região discorda totalmente.
Dar um tempo de duas semanas para que os funcionários se resguardem em suas casas, contribuindo para minimizar a disseminação do vírus, deveria ser encarado pelo Santander como uma ação social.
Os bancos têm acumulado lucros gigantescos no Brasil há muitos anos. Já passou da hora de darem essa retribuição à sociedade.
[Na foto, a agência Primeiro de Agosto, uma das que começaram o revezamento fechadas.]