Seguindo o mesmo discurso irresponsável de Bolsonaro, o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, voltou a dar declarações revoltantes contra o isolamento social.
“Tentemos usar um pouco de lógica a partir de declarações médicas indicando que a epidemia só se extinguirá após atingida, e portanto imunizada, uma determinada parcela da população, digamos 70%. Ora, se isto é verdade, o que realmente importa é que os velhinhos e os já doentes estejam entre os 30% da população que não será contaminada pelo vírus. Afinal, são eles que demandam atendimento de UTIs e apresentam maior taxa de letalidade. Resolve-se o problema do pico de demanda por atendimento hospitalar e reduz-se o número de mortos. Quanto aos 70% da população que será infectada, melhor que que o seja o quanto antes para que a economia volte a funcionar normalmente. Deixa essa gente trabalhar!”, declarou o presidente do BB.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a torcida de Rubem para que os brasileiros sejam contaminados “o quanto antes” é desumana e abominável, e reafirma a posição do banco diante da pandemia. Mesmo com o atual cenário, nas cidades que não há decretos sobre o funcionamento das agências, o Banco do Brasil se limitou a afastar somente funcionários que estão no grupo de risco, ou com mais de 60 anos, ou gestantes. O restante dos bancários continuam trabalhando normalmente, expostos ao risco de contaminação.
Com tamanha negligência, soberba e ganância, Bolsonaro e o presidente do Banco do Brasil estão mostrando à população o quanto são um risco para a sociedade.
A vida precisa ser preservada antes da economia!