A pauta de reivindicações dos financiários, que tem a data-base em 1 de junho, foi encaminhada à Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi).
Entre os principais pontos da pauta estão a renovação de todas as cláusulas da atual CCT, além da assinatura de um termo de compromisso para a prorrogação das cláusulas econômicas até setembro de 2020, com discussão futura sobre a aplicação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) sobre os valores da CCT vigente, retroativa a data-base da categoria.
Além disso, os financiários reivindicam:
– aumento real e pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para os exercícios de 2020 e 2021;
– vacina contra a gripe H1N1 aos empregados e seus dependentes, ou reembolso das despesas com a vacinação nos exercícios 2020 e 2021;
– garantia de emprego durante o período de calamidade pública (até 31 de dezembro) e por 180 dias após o restabelecimento das atividades, ou indenização adicional;
– suspensão e/ou redução de metas durante o período;
– preservação da saúde dos empregados, mantendo-os em isolamento, em cumprimentos às recomendações da OMS;
– garantia do trabalho em home office para a maioria do quadro funcional, principalmente para os que pertencem ao grupo de risco, fornecendo equipamentos, estrutura e ajuda financeira para viabilizar essas atividades;
– cumprimento das normas de segurança e medicina do trabalho, além da garantia de um ambiente de trabalho salubre, desinfetado e seguro àqueles que precisarão comparecer aos locais e atender ao público;
– fornecimento de EPIs, além de materiais de higiene e segurança, como máscaras, luvas e tudo o que for necessário para zelar pela saúde e evitar contaminação;
– adoção das mesmas medidas protetivas às mulheres vítimas da violência doméstica que constam da CCT dos bancários.
A proposta da Contraf/CUT, que negocia com a Fenacrefi, traz também a solicitação da renovação da atual CCT por dois anos. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região é contra esse ponto, já que de um ano para outro muitas coisas podem mudar e com o acordo bianual, as mobilizações são enfraquecidas e os trabalhadores ficam impossibilitados de discutir novas reivindicações.