O movimento sindical se reuniu, no início do mês, com a diretoria da PSO (Plataforma de Suporte Operacional) do Banco do Brasil para cobrar soluções para as demandas e problemas apontados pelos bancários, como o uso de celular particular para autenticação do segundo fator, a operação de pagamentos de ações judiciais, a programação de férias, a cobrança pelo WhatsApp após o horário de serviço, entre outros.
Autenticação pelo celular particular
Sobre o uso do celular particular para realização do segundo fator nas vendas de produtos, o banco alegou que existe outra maneira de fazer a autenticação, mas que estuda outra forma mais ágil e eficiente para fazer as operações, como o uso da biometria.
DJO (operação de pagamentos de ações judiciais)
Outro tema abordado foi o DJO (operação de pagamentos de ações judiciais), atividade executada pelo setor da PSO. A preocupação apontada é que tratam-se de atividades complexas e, muitas vezes, os trabalhadores não estão devidamente capacitados por falta de treinamentos mais adequados.
Férias
A dificuldade, relatada por alguns bancários, em programar as férias, conciliando com as dos filhos também foi levada à discussão. O BB reforçou que geralmente oferece três opções de datas para agendamento das férias e que tenta contemplar a todos nestes períodos, mas admitiu que pode pontualmente fazer ajustes. Ainda afirmou que demandas específicas podem ser encaminhadas para o movimento sindical e, posteriormente, comunicadas a PSO.
Cobrança pelo WhatsApp
A prática de cobrança pelo WhatsApp após o horário de serviço também foi denunciada. A PSO Rede Capital destacou que a cobrança não deve ser feita depois do expediente, e comprometeu-se em utilizar somente os canais oficiais do banco.
Sobrecarga de trabalho
Os bancários reclamaram do acúmulo de várias atividades e, consequentemente, do aumento da cobrança e da sobrecarga de trabalho. O banco alega que, com a queda da demanda das atividades tradicionais de caixas, como pagamentos de contas, o setor vem passando por transformações, absorvendo outras atividades. Não houve solução para essa situação.
A PSO reconhece a existência de novas demandas ao setor e a absorção de outras atividades, mas não deu solução para estes pontos. A questão será novamente abordada na mesa temática específica sobre a PSO.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região se reuniu com a Fenaban, no final de dezembro, para discutir a questão dos celulares corporativos e a importância do uso em todos os bancos. A entidade espera que a prática de cobrança pelo WhatsApp após o horário de serviço seja revista, agora com a nova presidência do BB.