No dia 17, em sua sede em Belo Horizonte, o Mercantil do Brasil reuniu-se com representantes do movimento sindical para discutir um novo modelo de programa próprio de PLR.
O MB vem adotando práticas semelhantes às dos demais bancos, estipulando metas inatingíveis para que os empregados adquiram o direito ao programa próprio de remuneração.
“No ano passado, os funcionários já ficaram insatisfeitos porque não receberam o valor integral do programa próprio de PLR, por conta de não atingirem as metas, o que é uma injustiça”, lembra Pedro Valesi, diretor do Sindicato e funcionário do Mercantil do Brasil.
Este ano, o banco incrementou em 30% sua meta de lucratividade. Além disso, criou uma meta de redução de despesas nas agências, cogitando pagar a PLR integralmente apenas se esses dois indicadores forem alcançados.
Após essa reunião com o movimento sindical, o MB recuou de sua posição inicial, abrindo a possibilidade de instaurar um gatilho para pagar os valores do programa próprio de PLR, a partir do cumprimento de 80% da meta. Ou seja: os funcionários voltariam a receber, proporcionalmente, a partir do atingimento do lucro de R$ 104 milhões.
O Sindicato espera a nova redação do programa próprio de PLR para a apreciação do Departamento Jurídico da entidade e posterior convocação de assembleia.