O Itaú anunciou na segunda-feira, 4, lucro líquido recorrente de R$ 3,912 bilhões no primeiro trimestre. Se comparado com os R$ 6,877 bilhões obtidos no mesmo período de 2019, o lucro do banco “caiu” 43,1%.
A “queda”, porém, não tem nada a ver com a operação do Itaú em si — tem a ver com a precaução contra os impactos da pandemia do novo coronavírus sobre a economia, especialmente sobre o esperado aumento nos índices de inadimplência de pessoas e empresas.
Assim com o Bradesco, o Itaú elevou enormemente suas provisões para devedores duvidosos (PDD). As despesas para se proteger de possíveis calotes chegaram a R$ 10,872 bilhões, tendo crescido 161,5% na comparação com as provisões do primeiro trimestre do ano passado, de R$ 4,158 bilhões.
Fechamento de postos de trabalho e de agências
Nos 12meses encerrados em março, o Itaú fechou 4.373 postos de trabalho, sendo 4.097 deles no Brasil e 276 no exterior. Vale lembrar que em meados de junho do ano passado, o banco lançou um Programa de Desligamento Voluntário (PDV) que contou com a adesão de 3,5 empregados.
Também em doze meses, o Itaú ainda reduziu em 10,5% o número de agências físicas, fechando 371 unidades.