Nos últimos dias, o Itaú divulgou em seu perfil no Instagram que a sua marca, agora, é considerada a mais valiosa da América Latina, segundo a Brand Finance 500. O problema é que toda essa riqueza e “valor” é fruto da exploração, cada vez mais desumana, do trabalho dos bancários.
Os relatos dos funcionários mostram que a pressão pelo aumento das vendas a qualquer custo está aumentando de forma exponencial. O assédio constante também tem levado alguns bancários a cometem erros e, mesmo sem os treinamentos necessários, eles são punidos com desligamentos injustos.
Atualmente, quando um bancário atinge 1.000 pontos no programa GERA, ele é considerado um trabalhador de “baixa performance” e seu emprego passa a estar em risco permanente.
As cobranças incessantes estão levando muitos trabalhadores ao adoecimento, problema que tem se mostrado completamente irrelevante, para uma marca valiosa tão quanto a do Itaú.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região tem recebido diversas denúncias destas situações em sua base territorial. O que é incondizente com todo esse “valor” propagado pelo banco. Falta respeito no tratamento aos funcionários e cuidado para não promover assédio moral com os trabalhadores. Sobra lucro para pagar cachês milionários para grandes estrelas em suas propagandas, com a economia que é feita ao terceirizar trabalhadores, que recebem salários rebaixados.