Durante reunião com o movimento sindical para tratar sobre as regras no teletrabalho no Banco do Brasil, representantes da instituição anunciaram que será implantado um projeto-piloto para implementação da modalidade nas áreas que, até o presente momento, não haviam sido contempladas, como Escritórios Digitais, Superintendências, SAC, CRBB, Private e Corporate.
Também haverá estudo e projeto-piloto para avaliação de trabalho remoto fora da praça de dependência, bem como a ampliação da jornada semanal de dois dias por semana em teletrabalho para mais de três dias por semana, considerando a ajuda de custo assegurada em acordo coletivo.
Além disso, foi informado que o contingente de funcionários para o teletrabalho nas áreas com processos elegíveis (direção-geral e apoio) aumentará de 30% para 50%. Desta vez, as ausências programadas e não programadas não serão consideradas, ou seja quaisquer ausências, faltas, licenças e abonos não serão mais consideradas para o cômputo do percentual de pessoas em home office.
Os administradores e as gerências de equipes serão contemplados para o trabalho remoto em até um dia da semana para participação no programa.
Segundo o BB, pais com crianças até quatro anos, gestantes e lactantes e pessoas com deficiência, terão prioridade ao teletrabalho, de acordo com a legislação vigente.
Metas
Representantes do banco afirmaram que não deverão ser adotados critérios em relação às metas para que o teletrabalho seja assegurado ao funcionário. A medida visa evitar uma nova ferramenta que resulte em dupla punição, distorções e práticas de assédio.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a possibilidade do teletrabalho é positiva, desde que o banco forneça condições para os funcionários trabalharem em sua casa, concedendo mobiliário adequado, acesso à internet e ajuda de custo.