Depois de dois anos de enrolação do Banco do Brasil, finalmente, os terceirizados e bancários do “Arquivo” de Pederneiras não irão trabalhar mais em meio a fezes de pombos. As estruturas de proteção contra os dejetos das aves que se abrigaram no interior da unidade começaram a ser instaladas em cima das estações de trabalho dos funcionários, nesta terça-feira (5).
No ano passado, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região cobrou da Gestão de Pessoas (GEPES) uma solução para a situação. Segundo relatos, há anos a unidade tentava resolver o problema, solicitando à direção de Brasília uma estrutura correta para vedar esses espaços, no entanto, nada era feito. Diante das condições precárias, os trabalhadores tiveram que improvisar proteções de papelões.
Arquivo Bauru
O mesmo problema também ocorre no Arquivo Bauru. Lá, os funcionários cobriram os computadores com lonas, para não haver contato com as fezes dos pombos. Após intervenção do Sindicato, a direção do banco realizou vistoria na unidade em dezembro do ano passado e afirmou que pretende adotar solução semelhante a de Pederneiras. No entanto, até o momento, não há previsão de instalação da cobertura metálica.
A entidade irá cobrar agilidade no processo, afinal, é inaceitável que o BB continue agindo com tamanha irresponsabilidade, expondo seus funcionários ao risco de doenças alérgicas, além de intoxicação alimentar, infecção fúngica e infecção pulmonar.
Ação
O Sindicato pretende ajuizar ação cobrando o direito ao adicional de insalubridade, aos bancários que tiveram de trabalhar nessas péssimas condições. O departamento jurídico da entidade está à disposição para esclarecer eventuais dúvidas sobre o tema: (14) 99868-4631 e (14) 99867-8667.