A primeira rodada de negociação entre representantes dos trabalhadores e representantes dos bancos ocorreu no dia 28 de junho. Pelo que noticiou a Contraf, nada aconteceu nessa reunião, nem mesmo a assinatura de um pré-acordo para garantir a ultratividade da atual Convenção Coletiva, como vinha sendo feito em campanhas salariais anteriores.
Se a ultratividade não for garantida e se a nova CCT não for assinada até 1º de setembro (data-base dos bancários), os bancos poderão, por exemplo, deixar de pagar os vales refeição e alimentação, auxílio-creche, plano de saúde e até mesmo contratar empregados com salários abaixo do piso.
A segunda rodada aconteceu ontem, dia 12, e a única novidade foi que a Fenaban aceitou o calendário de negociações proposto pela Contraf. A próxima negociação será no dia 19, sobre saúde e condições de trabalho. No dia 25, a pauta será emprego. As cláusulas econômicas serão debatidas em 1º de agosto. A ultratividade ainda não foi garantida.
BB e CEF
Já a primeira reunião com o Banco do Brasil foi no dia 29. Na ocasião, o BB se mostrou disposto a negociar alguns temas e propôs: organizar mesas específicas para debater segurança e saúde do trabalhador; debater problemas específicos de saúde e previdência dos incorporados; estabelecer que funcionários cedidos ou requisitados por órgãos governamentais sejam beneficiados pelo sistema de pontuação por mérito; retomar as homologações nos sindicatos; ampliar o tempo de pagamento da VCP (Verba de Caráter Pessoal); e atualizar a tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP) da Previ.
A segunda reunião com o BB é hoje, dia 13, assim como a primeira reunião com representantes da Caixa Econômica Federal.
Em breve, novidades sobre a campanha salarial. Acompanhe.
(Bancários na Luta nº 34)