O Bradesco obteve lucro líquido de R$ 5,102 bilhões no 1º trimestre de 2018, o que corresponde a um crescimento de 9,8% na comparação com o mesmo período do ano passado.
O que é de se lamentar é que um banco em situação tão confortável como o Bradesco esteja demitindo trabalhadores aos montes.
Nos 12 meses encerrados em março, o segundo maior banco privado do Brasil fechou nada menos que 9.051 postos de trabalho!
É verdade que a redução se deve ao Plano de Desligamento Voluntário Especial (PDVE), que foi lançado em meados de 2017 e que, de acordo com o próprio Bradesco, teve 7,4 mil adesões.
Mas não só. Tudo indica que o plano da instituição é encolher toda a sua estrutura, já que fechou 414 agências e 63 postos de atendimento (PAs) também nos 12 meses encerrados em março.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região lembra que o Bradesco demitiu recentemente dois bancários da base, um da agência Duque de Caxias, em Bauru, e uma bancária de Agudos.
Além disso, a entidade tem recebido diversas denúncias sobre a falta de funcionários e sobre o aumento da pressão para o cumprimento de metas.
O Sindicato vai marcar uma reunião com o Regional do Bradesco para discutir esses problemas. Caso ele se negue a solucioná-los, a entidade fará uma série de protestos para denunciar a ganância do banco.