Ontem (12), durante reunião fechada com deputados do DEM, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, declarou que as leis trabalhistas precisam se aproximar da informalidade.
“No que for possível, sei que está engessado o artigo sétimo [da Constituição], mas tem que se aproximar da informalidade”, afirmou Bolsonaro.
Além disso, Bolsonaro voltou a dizer que ser “ser patrão no Brasil é um tormento” e que irá “resolver o problema” do Ministério Público, pois “não dá mais para continuar quem produz sendo vítima de uma minoria, mas uma minoria atuante”.
A Reforma Trabalhista de Temer reduziu renda, não gerou emprego e precarizou trabalho. O prometido era abrir 2 milhões de vagas em dois anos após a reforma. No entanto, nos 12 primeiros meses, o saldo de vagas geradas no país foi de 372 mil, ou seja, faltaram mais de 620 mil oportunidades de trabalho para chegar na meta de 1 milhão estimada pela equipe de Temer para o primeiro ano.
Segundo dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 12,4 milhões de brasileiros ainda estão desempregados.