O Banco do Brasil teve lucro líquido ajustado recorde de R$ 31,8 bilhões em 2022, com crescimento de 51,3% em relação a 2021. Apenas no quarto trimestre, o banco alcançou lucro de R$ 9 bilhões, alta de 52,4% em relação ao mesmo período de 2021.
A carteira de crédito ampliada encerrou 2022 acima da marca histórica de R$ 1 trilhão, com alta de 14,8% em relação a 2021. Os destaques foram as operações com pessoas físicas, com empresas e com o agronegócio. Somente a carteira ampliada do agronegócio somou R$ 309,7 bilhões, batendo o recorde registrado em 2021.
Em relação às pessoas físicas, a carteira de crédito cresceu 9% no ano passado, somando R$ 289,6 bilhões. O crescimento foi influenciado pela carteira de crédito consignado, que encerrou 2022 em R$ 115,1 bilhões. Já a carteira de crédito para pessoas jurídicas totalizou R$ 358,5 bilhões, com alta de 12,8% em 12 meses.
A carteira de negócios sustentáveis, que engloba os empréstimos a projetos com impacto social e ambiental positivo, totalizou R$ 327,3 bilhões no ano passado, com alta de 12,3% em 12 meses. O montante corresponde a um terço do crédito total do BB.
Acionistas
O banco afirmou que 40% do lucro será distribuído aos acionistas na forma de dividendos e de juros sobre o capital. Isso equivale a R$ 11,8 bilhões.
Para 2023, a instituição prevê lucro líquido ajustado entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões, expansão de 8% a 12% na carteira de crédito e crescimento de 7% a 11% nas receitas com prestação de serviços e nos gastos administrativos.
PLR
Após a divulgação do lucro consolidado, a nova presidente do BB, Tarciana Medeiros, anunciou aos funcionários, através de um vídeo, que a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será paga no dia 3 de março.