Como sempre, Bauru fez a sua parte para que a campanha salarial pudesse ser vitoriosa. Na última semana de maio, participou do Encontro da FNOB (Frente Nacional de Oposição Bancária), onde se discutiu o atual momento do país e onde foram elaboradas pautas a serem entregues à Fenaban, ao BB e à Caixa. Essas pautas foram entregues à direção dos bancos em junho, justamente para se ter tempo de negociar com os banqueiros e com o governo Temer e decretar greve, se preciso fosse. Tudo com folga no calendário para que não fôssemos pressionados pela ultratividade, que foi extinta pela reforma trabalhista.
No meio de julho começou um calendário de paralisações pontuais em diversas cidades que compõem a base territorial do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região. As paralisações ocorriam para pressionar por negociações e manter os bancários mobilizados. Em agosto, Bauru defendeu greve a partir do dia 13 (o que foi ignorado pela Contraf/CUT e seus sindicatos), realizando diversas assembleias, sempre rejeitando as pífias propostas da Fenaban, e indicando o único caminho que faz o trabalhador ser vitorioso diante de seu patrão: a luta.