No último domingo (29), um bancário do Banco do Brasil com 66 anos, que trabalhava na agência do Catete, no Rio de Janeiro, faleceu com sintomas de coronavírus.
O bancário, que era saudável e praticava capoeira, trabalhou normalmente até o dia 13. No dia 16, foi afastado após atendimento médico pela Cassi com um quadro de gripe e febre. No dia 27, o bancário não apresentou melhora e passou a sentir falta de ar, precisando ser internado imediatamente. Dois dias depois, faleceu com quadro de pneumonia dupla, deixando esposa.
Mesmo com a morte do bancário, o Banco do Brasil não fechou a agência onde a vítima trabalhava e não colocou os funcionários de quarentena. O local também não foi esterilizado. Como protesto a esse descaso do banco e com o intuito de cobrar o fechamento da unidade, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro colou cartazes sobre o risco de morte por toda a agência.
O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região lamenta a morte do bancário e a irresponsabilidade do banco. Se o BB continuar seguindo a ideia do presidente Rubem Novaes, que defende que a população seja infectada o “quanto antes”, mais bancários morrerão contaminados.