Hoje, dia 20, a partir das 18 horas, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região realiza assembleia para que os empregados do Santander deliberem sobre o Acordo Coletivo (ACT) proposto pelo banco, aditivo à Convenção Coletiva (CCT).
O ACT 2018-2020 é praticamente idêntico ao acordo que esteve em vigor nos últimos dois anos, com apenas duas novidades. A primeira é a cláusula “Afastamento e Alta da Previdência Social”, que trata do adiantamento emergencial ao empregado considerado inapto ao trabalho pelo médico do banco, enquanto ele aguarda nova perícia no INSS; se o INSS não conceder o benefício, o trabalhador não sofrerá o desconto desse adiantamento.
A segunda novidade se refere ao Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS). O banco garantiu, a título de remuneração variável, o valor mínimo de R$ 2.550 a todos os empregados indistintamente, a ser pago junto com a segunda parcela da PLR. O valor foi reajustado por um percentual superior aos 5% oferecidos pela Fenaban.
Foram mantidas todas as demais cláusulas já existentes, como as que tratam das bolsas Auxílio Estudo para a primeira graduação e a primeira pós-graduação, a licença não remunerada de 30 dias para acompanhamento de casos de saúde, a licença adoção entre outras.
Por fim, foram renovados os Termos de Compromisso Cabesp e Banesprev, assinados desde quando o Santander comprou o Banespa, mas cujo tempo de validade, inicialmente, era de apenas 60 meses para o Banesprev e 18 meses para a Cabesp.
Como as bases cutistas já aceitaram o acordo, o Sindicato se submeterá à maioria e indicará a aceitação do acordo, embora ele seja inferior ao que o Santander poderia oferecer aos bancários.