O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região irá realizar em sua sede, na próxima quinta-feira, dia 7, a partir das 18 horas, assembleia para deliberação da proposta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico do Saúde Caixa.
Após enrolar, por quase seis meses, o movimento sindical, os empregados e os aposentados, a Caixa Econômica Federal apresentou um acordo que irá onerar ainda mais os associados. De acordo com a proposta, a mensalidade/contribuição dos titulares de 3,5% sobre a remuneração base será mantida. Já a cobrança por dependente, sofrerá acréscimo, sendo R$ 132 o valor mínimo e R$ 480 o máximo. Com a mudança, o limite atual de 4,3% da remuneração será elevado a 7%, conforme o uso e a quantidade de dependentes.
Diante desse critério, quanto menor for a remuneração do empregado, mais elevado, proporcionalmente, será o reajuste da cobrança mensal. A exemplo: um técnico bancário com remuneração de R$ 3.762 e um dependente, que paga hoje R$ 147, terá que pagar, após o reajuste, R$ 263,00, ou seja, 79,3% a mais. Para um gerente nacional com remuneração de R$ 37.580 e um dependente, a mensalidade de R$ 1.466 passará a R$ 1.795, reajuste de 22,5%.
As regras da coparticipação continuam inalteradas: 30% sobre os procedimentos (excluindo internações e oncologia) e valor fixo de R$ 75 no pronto-socorro/pronto atendimento, com limite anual de R$ 3.600 por grupo familiar.
Na contramão da Contraf-CUT, que, vergonhosamente, está orientando a aceitação do acordo, o Sindicato indica a rejeição dessa proposta rebaixada. Para a entidade, se os usuários aceitarem o acordo, não existirá qualquer garantia de que não haverá novos reajustes a curto prazo. Afinal, o banco não apresentou ao Sindicato de Bauru os dados primários, que são as informações financeiras e atuariais do plano.