O Santander e o Bradesco, campeões em demissões durante a pandemia, mais uma vez colocaram no olho da rua, sem justificativa, trabalhadores com anos de serviços prestados aos bancos.
Às vésperas do feriado de Sexta-feira Santa, o Santander demitiu uma gerente administrativa que trabalhava em Duartina, e uma gerente de negócios que trabalhava há 14 anos no banco, em Santa Cruz do Rio Pardo.
Sobrecarga
No final de março, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região realizou um protesto no Santander de Santa Cruz após um bancário que havia acabado de voltar de licença-médica, ser demitido. Na ocasião, a entidade denunciou a sobrecarga de trabalho na agência, que tinha somente seis funcionários para atender toda demanda dos clientes e usuários do banco. Ou seja, se a situação já estava ruim, agora ficará ainda pior com a demissão de mais uma gerente da agência.
Bradesco
Já o Bradesco demitiu um gerente assistente PJ (Pessoa Jurídica), que trabalhava há 5 anos na agência da Rodrigues Alves, em Bauru.
O Sindicato repudia a atitude do Santander e do Bradesco e já está oferecendo apoio jurídico aos demitidos injustamente. A entidade pretender realizar nos próximos dias, protestos contra esses desligamentos.
(Na foto, fila formada na agência do Santander de Santa Cruz do Rio Pardo, no dia do protesto realizado pelo Sindicato. Na ocasião, por conta de ter apenas seis funcionários para atender toda demanda, o Santander estava barrando a entrada de clientes no local.)