Nos últimos dias, funcionários do Santander se demonstraram preocupados e inseguros com uma informação que passou a circular nos corredores das agências. De acordo com relatos, há possibilidade de que o banco esteja planejando novas terceirizações e até mesmo a pejotização de alguns funcionários.
A princípio, o cargo de ES (especialista de serviços) seria terceirizado a partir do segundo semestre de 2025. Já o cargo de E1 (gerente empresas 1) seria destinado a trabalhadores contratados como pessoa jurídica (PJ). A pejotização entraria em prática até 2027.
Diante da apreensão dos trabalhadores, o SPbancários enviou ofício ao Santander cobrando esclarecimentos sobre o possível projeto em andamento e transparência nas informações. Até o momento, a instituição não respondeu o documento enviado pela entidade cutista.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a chance dessas informações serem verídicas é alta. Isso porque, nos últimos anos, o banco tem investido em terceirizações fraudulentas, com o objetivo de reduzir custos. Inclusive, já foi condenado três vezes por fraudar contratações de bancários, que foram transferidos para empresas terceirizadas do conglomerado, mas continuaram desempenhando as mesmas atividades.
A terceirização e a pejotização no setor bancário acarretam em efeitos nocivos para os trabalhadores e para a própria qualidade dos serviços prestados. Essas práticas promovem a precarização das relações de trabalho, enfraquecendo direitos historicamente conquistados pela categoria e transferindo responsabilidades das empresas para os trabalhadores.
O Sindicato reitera que essas medidas são um verdadeiro retrocesso e precisam ser combatidas de forma incisiva. Chega de fraudes e desvalorização dos trabalhadores, Santander!