O Santander tem restringido o serviço de limpeza em suas agências a apenas um período do dia. A medida, que afeta os funcionários e o público, impacta a higienização e segurança sanitária dos ambientes, colocando em risco direto à saúde de quem frequenta o espaço.
Um exemplo disso ocorreu no mês passado, em uma agência da zona norte de São Paulo. O banheiro precisou ser interditado, após o vaso sanitário entupir. O odor desagradável se espalhou por todo local e o caso só foi solucionado horas depois, quando a equipe de limpeza iniciou o expediente.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, está claro que o Santander quer economizar até mesmo nesse serviço essencial. A redução da frequência de limpeza demonstra o descaso e desrespeito que o banco tem por seus funcionários e clientes. Sem limpeza em período integral, pontos de uso em comum se tornam focos de proliferação de bactérias e vírus.
As agências bancárias, por serem locais de grande circulação, têm a responsabilidade de garantir ambientes limpos e banheiros de qualidade, ainda mais se tratando de unidades de uma instituição que obteve lucro líquido gerencial de R$ 3,664 bilhões no terceiro trimestre de 2024. Chega de economia à custa do bem-estar alheio! Higiene é questão de dignidade, Santander!