O 2º Encontro Nacional das Oposições Bancárias, realizado nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, no Rio de Janeiro, reuniu mais de 70 bancários. Além de organizar o apoio aos sindicatos que terão eleições no próximo ano (Bauru, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Piauí), os trabalhadores definiram as estratégias de luta que devem ser implementadas ao longo de 2025.
Como parte do combate ao sindicalismo inerte da Contraf-CUT, marcado por acordos rebaixados e conluio com os banqueiros, os bancários da oposição definiram que irão intensificar as denúncias contra a Confederação em nível nacional. Além disso, irão: exigir a presença de representantes de base nas negociações, formar comando de base e participar das CIPAS (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio).
A oposição também se comprometeu a realizar as seguintes ações:
- Participar das eleições corporativas, como da Cassi, Funcef, entre outras;
- Construir uma campanha contra o teto patronal do Saúde Caixa, com mobilizações e greve;
- Combater as demissões por justa causa no BB, denunciando as perseguições e censura do banco contra funcionários que demonstram insatisfação na intranet;
- Elaborar uma moção contra a decisão do TST de que a reforma trabalhista deve ser aplicada a contratos anteriores a sua vigência;
- Elaborar uma moção contra o ajuste fiscal.
Representando o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, estiveram presentes os diretores Paulo Tonon, Ana Paula da Silva, Frederico dos Santos, Fernanda Ortiz, Jacyntho Júnior, Fernanda Maragno e Ellen Catini.
O próximo Encontro, ainda sem data definida, deve ocorrer no Nordeste.