Hoje, 28 de agosto, é celebrado o Dia do Bancário! A data foi escolhida em homenagem à maior greve da história da categoria, ocorrida há 72 anos, em 1951, quando bancários cruzaram os braços por 69 dias e conquistaram 31% de reajuste salarial.
Após esse marco, a categoria se fortaleceu e através de muita luta, conquistou diversos direitos ao longo dos anos, como: jornada de seis horas de trabalho; fim do trabalho aos sábados; convênio médico, auxílio-creche; vale-refeição; vale-alimentação; Participação nos Lucros e Resultados (PLR); 13ª cesta-alimentação e valor adicional à PLR; licença-maternidade de 180 dias, extensão de direitos aos casais homoafetivos; garantia de transferência do bancário de agência em caso de sequestro e atendimento psicológico no pós-assalto; proibição da publicação do ranking de performance no cumprimento de metas; proibição do transporte de valores por bancários; abono-assiduidade, proibição de envio de mensagens aos celulares particulares dos funcionários para a cobrança de metas; não devolução do adiantamento emergencial de salário para os afastados por doença ocupacional; readmissão de mulheres que forem demitidas e engravidarem durante o aviso prévio proporcional; cláusula específica para combater as metas abusivas; parcelamento do adiantamento das férias, entre outros.
Essas conquistas são frutos de muita luta e resistência coletiva dos trabalhadores e do movimento sindical. Sem um, o outro não existe. Desde 1961, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região tem se dedicado a proteger o emprego dos bancários e financiários, se destacando por ser uma entidade independente e referência de enfrentamento corajoso e responsável em todo o país.
Nos últimos anos, principalmente nos governos Temer e Bolsonaro, a entidade intensificou os protestos contra os ataques aos direitos dos trabalhadores e denunciou à população, imprensa e Ministério Público do Trabalho (MPT), os abusos sofridos pelos bancários nos bancos públicos e privados, como a cobrança de metas abusivas, sobrecarga de trabalho e assédio moral e sexual, que têm resultado em adoecimento. Além disso, tem combatido de frente a terceirização, que tanto desvaloriza a categoria, e as demissões injustificadas.
Para que essa história da categoria permaneça majoritariamente vitoriosa, a união dos trabalhadores e de seus representantes precisa prosseguir! Vamos pra luta!
+ DIREITOS
+ RESPEITO
– ASSÉDIO
– PRECARIZAÇÃO