SEEB Bauru

Sindicato dos Bancários e Financiários
de Bauru e Região

CSP

História

Descubra como o SEEB foi fundado em 1961.

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região (SEEB Bauru) foi fundado em 1961. No início, representava os trabalhadores de Bauru, Agudos, Duartina, Gália, Lençóis Paulista, Piratininga e Presidente Alves.

Em 1980, estendeu a representatividade aos bancários de Águas de Santa Bárbara, Arandu, Areiópolis, Avaí, Avaré, Barão de Antonina, Bernardino de Campos, Borebi, Cabrália Paulista, Caporanga, Cerqueira César, Coronel Macedo, Fartura, Iacanga, Itaí, Itaporanga, Itatinga, Lucianópolis, Manduri, Óleo, Piraju, Ribeirão Vermelho do Sul, Santa Cruz do Rio Pardo, Sarutaiá, Taguaí, Tejupá, Taquarituba, Tibiriçá, Timburi e Ubirajara.

Em 1986, a SEEB Bauru abriu subsedes nos municípios de Santa Cruz do Rio Pardo e de Avaré.

Com o surgimento das financeiras, na década de 1990, a entidade passou a representar também os financiários. Por isso, teve o nome mudado para Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região (SEEB Bauru).

Diretoria

Em 1986, o ultrapelego “João do Crime” foi expulso da entidade e a nova diretoria assumiu a entidade. O apelido “João do Crime” é resultado das inúmeras manobras contra os interesses dos bancários e das suspeitas de uso indevido do dinheiro da categoria.

Ao assumir, os novos diretores tiveram de reerguer um sindicato destruído. Até então, não havia infraestrutura, funcionários ou qualquer tradição de luta. A entidade saiu do imobilismo e o compromisso assumido pela oposição é mantido até hoje: combatividade, democracia e luta!

Mudanças

Naquela época, o sindicalismo brasileiro passava por uma situação bem parecida com a dos dias atuais. A maioria dos diretores era omissa. Levou um bom tempo para que a nova realidade política e sindical, que teve início em 1977, prevalecesse.

Aqueles sindicalistas pelegos – inclusive “João do Crime”, em Bauru – não tinham nenhuma participação em suas bases. Eram autoritários e personalistas. Mas uma nova força estava surgindo com os sindicalistas combativos da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

CUT

A CUT, nos anos 80, representava verdadeiramente os anseios da classe trabalhadora. Era uma central forte e presente nas lutas. E foi filiada àquela central combativa que a diretoria do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região se pautou durante longos anos. Isso quando os cutistas ainda defendiam um “sindicato atuante, forte, combativo, representativo e democrático”.

Porém, atualmente, a CUT está degenerada. Cumpriu muito bem seu papel de central sindical combativa até que o seu maior líder, o Lula das grandes greves do ABC, se tornasse presidente da República, em 2002.

Desde então, tornou-se uma central chapa-branca, voltada para defender os interesses de um governo compromissado com banqueiros e grandes empresários. A CUT abandonou as grandes lutas. Seus dirigentes se tornaram porta-vozes de Lula em troca de cargos e benesses.

Conlutas

Diante da mudança de conjuntura, a categoria não viu mais sentido em permanecer filiada à CUT. A central, através da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), impedia as greves dos bancários por melhores salários e qualquer tipo de avanço na luta contra governos e banqueiros. Então, por que permanecer na CUT?

Foi com essa pergunta que a direção do Sindicato, apoiada nos pilares da democracia e da luta, chamou a base para uma grande assembleia, em fevereiro de 2007. Por esmagadora maioria, os bancários decidiram pela desfiliação da CUT e pela imediata filiação à Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), uma verdadeira organização independente. Foi um dos grandes marcos na história da entidade.

 

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