No dia 1, o Bradesco anunciou que teve lucro líquido contábil de R$ 14,659 bilhões no ano passado, 2,81% menor que o lucro de 2016. Esse é o número que vale para o cálculo da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Já o lucro líquido recorrente (que exclui os eventos extraordinários e reflete com mais fidelidade a saúde das operações de uma empresa) foi de R$ 19,024 bilhões, tendo crescido 11,11% na comparação com o lucro recorrente de 2016.
Apesar da saúde de suas operações e do lucro gigantesco, o Bradesco eliminou 9.985 postos de trabalho nos 12 meses.
Itaú
O Itaú anunciou no dia 5 que teve lucro líquido de R$ 23,965 bilhões no ano passado, 10,75% maior que o lucro de 2016.
Seu lucro líquido recorrente foi de R$ 24,879 bilhões, tendo crescido 12,32% em comparação com o lucro recorrente de 2016.
Diferentemente do Bradesco, o número de trabalhadores aumentou no Itaú, que terminou 2017 com 82.640 colaboradores no Brasil (1.769 a mais que no fim de 2016).
Recapitulando
Até o momento, além de Bradesco e Itaú, só o Santander anunciou o resultado de 2017 (lucro líquido de R$ 9,95 bilhões, com crescimento de 35,6%). Assim, dos cinco gigantes das finanças, só faltam o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.