Embora na sua criação a diretoria do Economus tenha alegado que o Novo Feas duraria décadas, o tempo mostrou que esse discurso era ilusório. Desde 2019, o Economus começou a aplicar seguidos reajustes ao Novo Feas e o resultado foi o aumento de 475% no valor do plano.
Ainda em 2019, para tentar inibir esses aumentos, o Sindicato ajuizou ação onde pedia que fossem considerados ilegais os reajustes. Infelizmente, essa ação ainda não possui sentença e a audiência inicial está agendada somente para outubro de 2022.
Junto com a ação, o Sindicato começou a tornar público o descaso do BB para com os egressos da Nossa Caixa. Foram seguidos atos em Bauru, em toda a região e também em São Paulo, conforme imagens ao lado. Essas atividades sempre foram custeadas pela entidade justamente para que as pessoas pudessem comparecer e reivindicar seus direitos. Como os aumentos continuaram, o Sindicato procurou novas soluções jurídicas e conseguiu, ao se habilitar em uma ação da Federação, através de uma liminar, a possibilidade dos bancários aposentados retornarem ao plano plus do Economus, custeando sua integralidade, mas que, mesmo assim, saía mais barato que o Novo Feas e o Economus Futuro.
No entanto, em março, através do voto de minerva dos conselheiros indicados pelo banco, foi decidido, unilateralmente, pelo fim do Novo Feas e a criação do Economus Futuro. A extinção do Novo Feas vai ocorrer no próximo dia 08 de abril.
O Sindicato ajuizou então ação coletiva pedindo para que o BB custeie 52,94% de qualquer plano de saúde vinculado ao Economus para os funcionários do BNC. Essa ação teve tutela negada, porém, o judiciário deve proferir uma sentença de primeira instância assim que acabar o prazo de manifestação do banco. Por enquanto, está valendo uma decisão da AFACEESP para quase 5 mil associados que permite a continuação do Novo Feas. O Sindicato seguirá na luta pelos os aposentados do BNC.