Após pressão do movimento sindical, o Mercantil do Brasil afirmou que não haverá mais demissões em decorrência da transformação de agências em Postos de Atendimento Avançado (PAAs).
A afirmação foi dada pelo banco, durante reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), realizada no dia 11. Em relação aos funcionários da retaguarda – gerentes administrativos, supervisores administrativos e caixa – que foram desligados no processo de reestruturação, o Mercantil aceitou prolongar o plano de saúde por seis meses, além do previsto na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria.
Além disso, o banco irá aumentar o valor da requalificação profissional de R$ 1.873,72, para R$ 2.250,00, e estender o seguro de vida até 30 de abril de 2022, desses trabalhadores.
Assistência Médica
A cláusula 42 da CCT determina que os bancos devem garantir assistência médica e hospitalar por 60 dias aos bancários demitidos com até cinco anos de vínculo empregatício. Além desses, aqueles que têm entre cinco e 10 anos terão o benefício estendido por 90 dias; aqueles que tinham entre 10 e 20 anos, 180 dias; e os com mais de 20 anos, 270 dias.
A respeito dessa garantia, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) solicitou ao banco que o prazo fosse prolongado por mais seis meses. O Mercantil aceitou prolongar o prazo por mais seis meses.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a garantia desses direitos é uma grande conquista do movimento sindical, que tanto denunciou a ingratidão do Mercantil ao demitir dezenas de trabalhadores por conta da reestruturação. No entanto, esses direitos deveriam ser estendidos a todos os funcionários que foram demitidos pelo banco, não somente os da retaguarda.