A juíza Renata Prado de Oliveira Simões, da 9ª Vara do Trabalho de São Paulo, condenou o Santander a reintegrar uma bancária que foi demitida durante o seu tratamento contra câncer de mama, um dia depois de retornar do período de férias, em 9 de novembro de 2019.
A decisão também impôs ao Santander o restabelecimento de todos os direitos e benefícios do contrato de trabalho da funcionária, principalmente o plano de saúde. Além disso, a juíza ordenou que a bancária seja mantida em regime de home office, já que ela ainda está na luta contra a doença e pertence ao grupo de risco da Covid-19.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, infelizmente, essa trabalhadora foi mais um alvo da ganância e insensibilidade do Santander, que coloca seu lucro acima da vida de seus funcionários. São inúmeros os trabalhadores adoecidos que foram tratados cruelmente pelo banco, que já foi condenado a pagar multa de R$ 274 milhões por dano moral coletivo, porque submetia os bancários a metas abusivas, causando o adoecimento mental dos trabalhadores.