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Com que óculos você enxerga o mundo?

28/05/2019

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Muitas pessoas utilizam óculos de grau para enxergar melhor. Outras não precisam do par de lentes e enxergam superbem. Mas e se a gente pudesse usar os óculos nos olhos da alma? Essa metáfora é uma forma de dizer que nós podemos ver muito mais do que estamos acostumados. A pressa do dia a dia e os inúmeros afazeres que dominam nossa rotina podem dificultar uma visão mais nítida da realidade que nos cerca.

Quantas vezes você conseguiu ver um morador de rua na calçada ou um idoso atravessando a rua com dificuldade? No trabalho, quantas vezes você viu um colega calado e introspectivo? Em casa, você já percebeu o olhar tristonho e enfadonho de algum familiar? É possível que muitas vezes você não tenha prestado atenção nessas situações e achou que estava tudo bem. Porém, muitas pessoas demonstram seu sentimento de alguma maneira e estamos com a visão embaçada para enxergar.

Geralmente quem utiliza óculos tem duas opções a fazer quando alguma coisa prejudica a visão: limpa as lentes ou vai no médico consultar para ver se o grau aumentou. Agora com os óculos dos olhos da alma, o que é possível fazer?

Uma alternativa é o conserto de alguma parte dos “óculos” que está frouxa ou fora do lugar. Com as ferramentas necessárias, podemos fazer mudanças profundas. Um ajuste na capacidade de sentir empatia, uma apertada no parafuso da solidariedade e um pingo de cola na abertura para a disponibilidade são consertos que podem melhorar a nossa forma de enxergar. O importante é saber que podemos fazer esses ajustes em qualquer momento da vida.

Se percebermos que nossos óculos não estão bons, podemos ajustá-los quantas vezes forem necessárias, até que nos sejam confortáveis.

Texto escrito por Felipe, voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV)

 

Em Canarana (MT), um funcionário do BB se suicidou no último dia 12. Segundo uma rádio local, “o jovem Silvano Maciel Dallabrida vinha sofrendo de depressão”. Silvano é mais um entre os cada vez mais frequentes casos de bancários que dão fim à própria vida.

É por isso que o Sindicato fez uma parceria com o CVV Bauru – para divulgar o serviço de apoio emocional e, também, textos que levem os bancários a refletir sobre qualidade de vida e bem estar.

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