Na última terça-feira, dia 7, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região recebeu um grupo de aposentados da Nossa Caixa para discutir a situação do Economus, que aplicou um aumento abusivo no plano de saúde (valor mínimo de R$ 600) e que começou a cobrar um novo equacionamento no plano de previdência, devido ao déficit no Plano C.
Por esses dois motivos, tornou-se comum, infelizmente, aposentados chegarem ao Sindicato com holerites demonstrando que, com os descontos do plano de saúde e de mais esse equacionamento, o que sobra de benefício são R$ 100 ou R$ 200 para passar o mês. É um absurdo! É assim que estão sendo tratadas as pessoas que trabalharam durante toda a vida para o antigo banco paulista.
Plano de saúde
Com base na Lei nº 9.656/1998, o Sindicato entrará na Justiça pleiteando que o Economus pratique estritamente os reajustes determinados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), e que, caso a limitação do reajuste implique em déficit do plano de saúde, quem deve ser responsabilizado é o Banco do Brasil.
Equacionamento
Baseada no fato de que houve omissão do Economus e do BB em relação à situação do Plano C, a Afaceesp (Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa) está ajuizando um ação pleiteando a responsabilização de ambos pelo novo equacionamento. Por entender que a ação está correta, o Sindicato atuará como litisconsorte (coautor).
FGTS
Na reunião, os aposentados questionaram se serão beneficiados caso o Sindicato vença a ação que cobra a correção do FGTS de 1999 a 2013 pelo INPC, e não pela TR. O Sindicato ajuizou essa ação em 2015 e entende que os aposentados seriam beneficiados, sim. Porém, no ano passado o STJ decidiu que é correto reajustar o FGTS pela TR, apesar de haver no STF uma Adin questionando isso.