No último dia 13, por unanimidade, a Seção de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15) reafirmou a decisão de primeira instância e deu novamente a vitória a Priscila Rodrigues no processo que questionava seu direito de ser candidata na eleição de 2016 para a direção do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.
Priscila se tornou diretora do Sindicato na eleição de 2013. Na ocasião, ela era bancária do Banco Votorantim. Ocorre que, durante o triênio de seu primeiro mandato, o Votorantim fechou a agência onde Priscila trabalhava, e foi com base nisso que seus adversários (da Chapa 2, formada pelo pessoal do MNOB/PSTU) pediram a impugnação de sua candidatura em 2016.
Só que nem o departamento jurídico do Sindicato e nem a Justiça entendem que tal fato impeça Priscila de ser diretora da entidade. O principal motivo é que, a partir do momento em que Priscila se tornou diretora, em 2013, seu contrato de trabalho foi suspenso, o que impedia o BV de transferir sua lotação como o fez. Além disso, o BV continuou atuando na região, através da unidade da BV Financeira em Bauru. A Justiça levou em consideração, ainda, o fato de que o Estatuto do Sindicato tampouco impedia a candidatura de Priscila.
Para o Sindicato, a vitória da diretora Priscila Rodrigues é uma vitória da categoria e da democracia. Não seria justo se oportunistas sindicais conseguissem proibir não somente a posse de Priscila, mas também a escolha da maioria nas urnas.
(Bancários na Luta nº 32)