O Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 5,225 bilhões no terceiro trimestre deste ano, resultado 13,1% maior que o do mesmo período do ano passado, e 10,8% superior ao do segundo trimestre deste ano.
O retorno sobre o patrimônio líquido foi de 12,4%, alta de 1,1 ponto porcentual em um ano, e de 1 p.p. em um trimestre. Em ativos, o banco fechou o terceiro trimestre com R$ 2,077 trilhões, crescimento de 7,6% no comparativo anual. O patrimônio líquido foi a R$ 162,931 bilhões.
A carteira de crédito encerrou o trimestre em R$ 943,891 bilhões, alta de 7,6% em um ano, e de 3,5% em relação ao trimestre anterior. As operações para pessoas jurídicas cresceram 11,2% em um ano. Já a carteira de pessoas físicas subiu 8,9% no mesmo período.
Fechamento de unidades e postos de trabalho
Apesar da alta lucratividade, o banco fechou 399 agências e 734 postos de atendimento em 12 meses. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, foram fechadas 155 agências, 219 postos de atendimento e 41 unidades de negócio.
Além de reduzir sua estrutura física, o Bradesco também fechou 2.084 postos de trabalho em doze meses. Considerando o trimestre, foram 693 postos a menos. Ao todo, a instituição possui 84.018 funcionários.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, é inadmissível que o Bradesco continue reduzindo unidades e postos de trabalho. Um banco que tem sua base de clientes elevada a 0,7 milhão em apenas um ano, totalizando 108,7 milhões, precisa expandir suas unidades e contratar mais funcionários.
No entanto, a realidade vista nas agências de todo o Brasil é bem diferente do ideal, com: sobrecarga de trabalho, metas inatingíveis, demissões imotivadas, quadro reduzido de funcionários, filas cada vez maiores e ausência de vigilantes.