O Banco do Brasil está exigindo que funcionários do Escritório Leve assinem um termo de guarda e responsabilidade pelos monitores de vídeo, notebooks e fone de ouvido utilizados no próprio trabalho. A exigência causou espanto e indignação dos trabalhadores, afinal, os equipamentos não são levados para a casa, permanecendo sempre na estação de trabalho.
“Comprometo-me a mantê-lo sob minha guarda e responsabilidade, efetuando imediata devolução quando exigido, nas mesmas condições em que me foi entregue. Estou ciente que terei de indenizar a empresa no caso de dano ou extravio do bem, por qualquer motivo, pelo valor residual deste (apurado na data do fato) ou em 10% do seu valor de aquisição registrado no sistema material, o que for maior. Para tanto, autorizo o débito do valor a indenizar em minha conta corrente do Banco do Brasil”, diz o termo referente ao monitor de vídeo.
Para o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, a exigência é completamente absurda e uma clara tentativa de transferir para os trabalhadores a responsabilidade por equipamentos que são parte essencial das ferramentas de trabalho e que deveriam ser de total responsabilidade do empregador.
É inacreditável que, ao invés de proporcionar melhores condições de trabalho, o BB coloque sobre os funcionários uma obrigação desnecessária, gerando insegurança e desconforto. A entidade desconsidera a legalidade do termo e orienta que os funcionários não o assinem.