A Fenacrefi (Federação Nacional de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimentos) apresentou aos financiários proposta de reajuste de 4% para salários, verbas e benefícios. A proposta foi anunciada no dia 27, durante a 12ª rodada de negociação.
Como a data-base da categoria foi em 1º de junho, a Federação propôs pagar as diferenças salariais do período. Sendo assim, serão pagas as diferenças de junho a outubro, até a folha de pagamento de novembro. Em relação aos benefícios, os pagamentos retroativos serão efetuados até 30 de outubro.
Já a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será paga até 8 de novembro (veja mais abaixo).
Auxílios após reajuste de 4%
- Auxílio-refeição: R$ 51,01
- Auxílio-alimentação: R$ 813,40
- Auxílio-creche/babá: R$ 536,30
- Auxílio-transporte (noturno): R$ 265,25
- Auxílio-funeral: R$ 1.741,70
- Morte e invalidez por assalto: R$ 202.994,18
- Complementação do Auxílio-doença: R$ 944,89
- Requalificação Profissional: R$ 2.0001,93
- 13º Auxílio-alimentação: R$ 813,40
Acordo bianual
Assim como na categoria bancária, o acordo dos financiários também será bianual. Em 2025, o reajuste salarial será baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) referente ao período de junho de 2024 a maio de 2025, mais 0,3% de aumento, a ser pago em junho.
Também no ano que vem, a data-base será alterada para para outubro, com aplicação do INPC referente ao período de junho a setembro de 2025, acrescido de 0,3% de aumento a ser pago em outubro de 2025.
Com a mudança, as novas negociações para uma nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) irão ocorrer somente em outubro de 2026.
PLR
A PLR é composta por um valor fixo de R$ 2.275,46. A segunda parcela deverá ser paga até 2 de março e é composta de uma regra básica que consiste em 90% do salário mais uma valor fixo de R$ 3.792,41, limitada a R$ 18.077,40, mais parcela adicional no valor de R$ 758,47.
Em até 60 dias após a assinatura do acordo, será criada uma comissão paritária para discutir eventuais mudanças na PLR de 2025.
Convênio médico
De acordo com a proposta, as empresas que desejarem implementar a coparticipação deverão negociar diretamente com os sindicatos, estabelecendo regras específicas.
O movimento sindical cutista indica aprovação da CCT. O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região, que também representa os financiários, está apurando a necessidade de realizar uma assembleia para deliberação da proposta da Fenacrefi. Em breve, mais informações.